terça-feira, setembro 13, 2005

Conchas...da Vida.

Quantos de nós já sentiram vontade de se fechar numa "concha" para não mais sentir emoções desnecessárias à nossa condição de humanos?
Tantas vezes isso já me aconteceu, mas por inúmeras vezes, a concha que "crio" à minha volta é facilmente quebrada pela minha maneira de viver a vida: CarpeDiem e por ser muito extrovertido.
Sendo que me considero forte o suficiente para lutar contra certas emoções, certo é que muitas vezes são elas que nos "dominam" sem que o percebamos.
O que fazer quando isso acontece? Sinceramente não sei, porque simplesmente deixo "andar" para ver qual o resultado que delas provêm...e só depois então penso na sua solução.
Sei que, como humanos frágeis e sensíveis que somos, todos nós temos a nossa concha e embora umas sejam mais fortes e vistosas, outras há que são mais pequenas e escondidas...mas também há aquelas que estão escondidas mas são fortes o suficiente para que só com muita luta as consigamos quebrar.
Já vi conchas de todas as maneiras e feitios e talvez pela pessoa que sou, fui capaz de um modo ou de outro entrar facilmente numas, dificilmente noutras, mas acabei sempre por conhecer minimamente o interior de cada um ao qual senti que tinha de conhecer.
Pareçe que não faço muito sentido no que escrevo mas pensem nas pessoas que voçês conhecem e gostavam de conhecer melhor...mas existe algo existente nessa pessoa não vos deixa avançar para esse conhecimento...é de certeza uma "concha".
Para conhecerem alguém que tenha uma das conchas acima descritas, só posso dar o seguinte concelho: Sejam sinceros com a pessoa, mostrem os vossos desejos e sentimentos, e tenham paciência...muita paciência porque as conchas não nascem só porque queremos, mas sim porque algures numa altura da nossa vida, fomos obrigados a construi-la para sobrevivermos.

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